O acordo de Alcântara: base ideal para lançamentos de foguetes

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Em visita ao presidente estadunidense,o presidente brasileiro firmou um acordo para a utilização da base espacial de Alcântara — Localizada no Maranhão. Mas ainda precisa ser aprovado pelo congresso nacional, caso isso ocorra, terminará então um processo que dura a quase 20 anos. Nos anos 2000, a primeira versão desse processo foi rejeitado pelo congresso, pois, existia alguns pontos muito controversos. Dentre eles, um que exigia total sigilo americano para uma certa área, local que não poderiam ser acessados por brasileiros.

O QUE AMBOS PAÍSES GANHAM COM ISSO?

Para o Brasil, Segundo o Ministério da Defesa, deixar disponível a base de Alcântara, para uso americano, poderá resultar em cerca de R$ 37 milhões de ganhos em aluguel. Tempos atrás a FAB (Força Aérea Brasileira), fez uma estimativa que

poderia

chegar em até R$ 140 milhões por ano em acordos, iguais a esse, por exemplo. Já para os E. U. A. , utilizar a base brasileira irá resultar em uma economia US$ 260 bilhões (R$ 982 bilhões, na cotação atual) em um ano, tempo de duração do acordo. O porquê desta economia seria o menor consumo de combustível para lançar foguetes e aeronaves, pois, o local fica mais próximo a linha do equador, assim facilitando a decolagem e saída para a atmosfera!

SOBERANIA NACIONAL

Ao ser questionado sobre riscos a soberania Nacional, em entrevista, o Ministro da Ciência e Tecnologia - Marcos Pontes-, afirmou que não há com o que se preocupar e simplificou o acordo com um funcionamento de um hotel:

“Imagina que você trouxe alguma tecnologia para dentro do seu quarto que, logicamente, você controla. Você tem a chave do quarto, mas eu, como dono do hotel, posso entrar a hora que precisar. É algo mais ou menos nesse estilo”

Em seu twitter, o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro disse que não aproveitar a oportunidade imposta pelo acordo o Brasil vai estar perdendo dinheiro, e continuou dizendo que o Brasil busca acordo também com outros países.

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